Mais de 4.000 pessoas estavam no local. Uma mulher que não quis ser identificada estava perto do local e viu como a confusão começou.
— Antes de atirar, ele [o policial] deu um soco, mostrou a arma e deu os disparos.
Luciano Gabeira, advogado do policial, confirmou que seu cliente policial dividiu uma garrafa de vodca com algumas pessoas dentro da boate.
— Por uma divergência por conta da conta, pessoas começaram a agredi-lo. Como policial civil armado, ele precisou repelir a injusta agressão e deu disparos em direção ao chão.
Nas redes sociais, várias pessoas que estavam dentro da boate contaram que muitos frequentadores tentaram correr após os disparos. Houve tumulto e os seguranças contiveram as pessoas que não haviam pagado a conta.
Uma unidade de saúde da região chegou a receber sete pessoas que se feriram durante os disparos na casa noturna. A arma utilizada, uma pistola ponto 380 foi apreendida.
A assessoria de imprensa da casa noturna informou em nota que o show da cantora ocorreu normalmente, mas que no fim da noite, quase no fim do show do Mc Marcinho, o policial provocou uma confusão. A nota afirma ainda que "destaca-se que a permissão ou liberação de entrada de policial armado em qualquer estabelecimento é amparado por lei, não podendo a casa reter a arma do mesmo. A lei garante aos policiais a prerrogativa de portarem arma de fogo 24 horas por dia, e os estabelecimentos comerciais não podem impedi-los de entrar armados em suas dependências".
A casa noturna classificou o comportamento do policial como 'irresponsável' e alegou que chegou a liberar clientes de pagamento e tomou todas as medidas possíveis para garantir a segurança no local.
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