domingo, 29 de janeiro de 2012

Familiares de empresário e filho mortos confirmam ameaças de morte

Familiares do empresário André Cintra Santos, de 55 anos, morto na manhã da última sexta-feira (27), junto com o filho, Matheus Braga Cintra, de 20 anos, revelaram que a posse do terreno da Avenida Paralela era disputado na Justiça pela vítima e por empresários do ramo imobiliário. Ainda segundo os parentes, Cintra já recebia ameaças de morte por conta disso. “Ele sempre explorou o terreno como estacionamento para eventos no Parque de Exposições. Uma empresa apresentou um documento de posse da terra, mas a compra foi feita por grilagem”, afirmou ao Correio 24 Horas um parente que não quis se identificar. Até os advogados que defendiam Cintra no processo passaram a andar com escolta armada para garantir as suas integridades. Em abril de 2009, Cintra prestou queixa por ameaça na 12ª Delegacia de Polícia (Itapuã). Na ocasião, ele afirmou que havia recebido uma área de 74.647 m² que fazia parte do terreno de 372 mil m², cujo dono era Luís Alberto Malaquias Estrela. A propriedade era disputada pela F. Bastos sendo que, em primeira instância, a posse havia sido reintegrada a Estrela. Na ocasião, Cintra afirmou ter sido surpreendido na área por nove homens - um deles armado, que teriam dito estar a mando da empresa para expulsar quem estivesse no terreno. Em fevereiro de 2011, Cintra foi à mesma delegacia prestar queixa por danos contra o patrimônio depois que o muro da propriedade foi demolido por tratores. À polícia, ele disse que nove homens armados que teriam afirmado trabalhar para a Saraíba ordenaram que ele parasse com a obra do muro.

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