quinta-feira, 10 de abril de 2014

Caixa: extrapolação de carga horária, trabalho gratuito e assédio moral

Mais uma vez bancários da Caixa Econômica Federal denunciam as más condições de trabalho na empresa, especialmente no que diz respeito ao “fechamento do ponto” e a continuidade do trabalho, o que qualifica horas extras não remuneradas. Na gíria dos empregados isto tem um nome: “hora besta”.
Tem colega iniciando a jornada entre as 8:30 e 9 horas da manhã e encerrando por volta das 20:30 horas, num total desrespeito à legislação que determina no máximo duas horas extraordinárias após a jornada.
Como se não bastasse a cobrança excessiva 
do cumprimento de metas, mesmo quando elas são alcançadas e as agências encontram-se em boa pontuação, tem levado a “entrega da função comissionada” .
A Caixa Econômica Federal registrou em 2013 o lucro líquido de R$ 6,7 bilhões ultrapassando o Santander e assumindo a quarta posição no concorrido ranking brasileiro, um crescimento de 19,2% sobre o resultado ajustado do ano anterior. Tudo isso é resultado do desempenho dos bancários da Caixa, que de forma contundente têm se comprometido com o crescimento da empresa. Contudo, não é possível que tais colegas sejam desrespeitados e tenham seus direitos aviltados através do assédio moral, das jornadas excessivas e do não pagamento das horas extras.
Comunicaremos o fato ao Ministério do Trabalho.
Profissionais da Caixa merecem respeito!

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