Segundo o advogado Dinoemerson Tiago, no presídio federal, Prisco mentiu sobre o motivo da prisão, "já que defende direitos dos policiais militares do Estado da Bahia, o que significa risco de morte".
— Foi obrigado a contar que estava preso por estelionato.O coordenador-jurídico da Aspra, Fábio Brito, acrescentou que teme a permanência do soldado Prisco em prisão comum até terça-feira (21), quando os internos receberão visita e não será mais possível esconder sua identidade.
— Ele está desesperado. Temendo pela segurança. É muito arriscado mantê-lo onde está custodiado.
Em entrevista, Brito afirmou que Prisco tem todos os pré-requisitos para o STF acatar o pedido de Habeas Corpus, ou, no mínimo, cela especial.
Alimentação
Outra preocupação dos advogados é que o vereador não está se alimentando, pois possui problema crônico de estômago e coração. Segundo a Aspra, Prisco estava seguindo dieta prescrita por médico e não pode ser submetido às refeições do presídio.
O advogado Dinoemerson Tiago informou que em Papuda, oferecem aos presos água de torneira e ele teme pela saúde.
— Vamos solicitar análise médica.
Equipe jurídica da Aspra, parte em Brasília e parte em Salvador, tenta contato com a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para que possam intervir e "afastar risco eminente de morte sofrido pelo vereador Prisco".
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