O
Banco Santander informou, na madrugada desta quarta-feira (10), a morte
de seu presidente, Emilio Botín. Economista e licenciado em direito, o
banqueiro tinha 79 anos e, segundo a imprensa espanhola, morreu após um
ataque cardíaco. "O Banco Santander lamenta comunicar o falecimento do
seu presidente, Emilio Botín", diz o breve comunicado enviado à Comissão
Nacional do Mercado de Valores (CNMV). Segundo reportagem publicada
pela versão digital do jornal El País, Botín morreu na capital
espanhola, onde residia, após um ataque cardíaco. No comunicado, no
entanto, o Santander não confirmou a causa da morte. A nota enviada pelo
banco ao mercado espanhol informa que "de acordo com o previsto no
artigo 24 do regulamento do conselho, a comissão de nomeações e
remunerações e o conselho de administração se reunirão durante o dia de
hoje para designar o novo presidente do banco". Emilio Botín-Sanz de
Sautuola y García de los Ríos nasceu em 1934 na cidade de Santander,
balneário no norte espanhol berço do grupo financeiro. O banqueiro
ingressou ao conselho de administração do Santander em 1960. À frente da
presidência, Botín foi o grande responsável pelo forte crescimento da
instituição financeira dentro do país - onde comprou o Banesto e o
Central Hispano - e fora da Espanha, onde fincou fortes raízes na
América Latina e outros países como Estados Unidos após aquisições
bilionárias, como a do Banespa no Brasil e do Sovereign Bank nos EUA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário