Fumacê / Foto: Reprodução
Depois de Feira de Santana que registrou mais 19 casos
de chikungunya, Riachão do Jacuípe, também no centro norte baiano, é a
segunda cidade em número de infectados pela doença. Segundo a diretora
da Vigilância Epidemiológica da cidade, Jane Paula, já são sete casos,
com outras 120 suspeitas da febre caracterizada por febre e dores
musculares e nas articulações. “Vamos continuar as investigações com
prontuários de saúde para saber a origem da contaminação”, disse Jane em
entrevista ao Bahia Notícias. O fato de Riachão está na microrregião de
Feira aumenta a possibilidade de a doença ser trazida da segunda maior
cidade do estado. A distância é de menos de 80 quilômetros. “Tem muita
gente de Riachão que estuda e trabalha em Feira. É possível”, especulou.
Em Riachão do Jacuípe todos os casos confirmados ocorreram no bairro do
Alto do Cemitério. Para controlar a chinkungunya, a secretaria de saúde
local trabalha com bloqueios, fumacê e visitas locais de agentes de
endemias – ao todo 35 profissionais estão à disposição do município. “A
gente também está orientando as pessoas através na Rádio e em carros de
som”, diz. Ainda segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica, as
notificações de chikungunya em suspeita podem tanto aumentar o número de
infectados pela febre como apontar outras doenças. “Como as pessoas já
estão mais esclarecidas sobre a chikungunya, elas procuram a secretaria,
mas às vezes é outra doença que a pessoa pode ter. Pode ser dengue,
rubéola, por exemplo”, informa. A chikungunya é transmitida por
mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus que também transmitem dengue e
febre amarela.
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