quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Polícia pede prisão preventiva de acusado de matar mãe e filha

Cópia de 1-lucieneLuciene foi vítima de um crime passional premeditado, segundo a polícia. Karinny morreu porque testemunhou a mãe ser assassinada pelo companheiro. Fotos: Reprodução/Facebook
As investigações que apuram as mortes de mãe e filha, em Ilhéus, já estão bem adiantadas. A prisão preventiva do acusado André Santos, inclusive, já foi solicitada pela delegada Andréa Oliveira, titular da 1ª DT (Delegacia Territorial), responsável pelo caso. Ao Diário Bahia, ela confirmou que o crime foi, de fato, passional.
Luciene Pereira Bispo, de 37 anos, e a adolescente Karinny Silva, de 17 anos, foram encontradas mortas, cada uma em seu quarto, na casa da família, no bairro Teotônio Vilela, naquela cidade. Isso, na noite do dia 06 de novembro. Os corpos, com sinais de estrangulamento, estavam em cima das camas e cobertos com um lençol, como se elas estivessem dormindo. O duplo homicídio, descoberto pela filha mais nova de Luciene, chocou a comunidade, onde as vítimas viviam.
Segundo a delegada, André, que morava com Luciene há apenas sete meses, era muito ciumento e não trabalhava. "Por isso, a vítima teria mandado o companheiro sair de casa", explicou Dra. Andréa. De acordo, ainda, com as investigações, após essa discussão, o homem teria prometido deixar a residência no dia 5, um dia antes dos corpos serem encontrados. "Ele passou a premeditar o crime", ressaltou a policial. Inicialmente, o "alvo" do acusado seria só a companheira.
E a filha Karinny, que morava com o casal? Questionamos à delegada. "Presenciou o crime. Morreu por isso", concluiu Drª Andréa. Após matar a mulher e a enteada (neste caso, queima de arquivo), André fugiu, deixando a casa trancada. A porta da frente do imóvel teve que ser arrombada pelos vizinhos, a pedido da filha caçula de Luciene. Ela não morava com a mãe e desconfiou do sumiço das vítimas, com quem não vinha conseguindo manter contato há dias.

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