O
senador Romário (PSB-RJ) quer estimular o Brasil, sede dos Jogos
Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a tornar-se uma potência mundial no
esporte. Com esse objetivo, ele apresentou um Projeto de Lei que
estabelece a criação do Fundo Nacional de Legado Olímpico e Paralímpico
(FNLOP). Gerido pelo Ministério do Esporte, o fundo proposto teria dois
objetivos: financiar projetos de desenvolvimento do esporte educacional e
de alto rendimento, e custear a manutenção da infraestrutura construída
para os Jogos de 2016. O ministério, de acordo com seus próprios
objetivos e metas, decidiria quais iniciativas priorizar. De acordo com a
Agência Senado, o fundo teria sua existência fixada em dez anos,
prorrogáveis por mais dez ao fim do prazo. Ele seria abastecido, entre
outras fontes, por repasses federais, dotações orçamentárias, doações e
fundos de investimento regionais. Além disso, poderia contar com 1% da
arrecadação das loterias federais. Romário entende que é necessário
aproveitar os investimentos presentes em estrutura esportiva para
perenizar o incentivo ao desporto no país. É o que o senador explica em
sua justificativa para o projeto. “O ambiente olímpico dos jogos deve
ser aproveitado como gatilho para continuar alavancando o desempenho dos
atletas brasileiros em campeonatos mundiais e nas Olimpíadas. Diante da
realidade social do nosso país, é de fundamental importância a
canalização das potencialidades individuais e coletivas para a prática
do esporte olímpico e paraolímpico”, acredita. O senador também vê as
Olimpíadas e as Paraolimpíadas como uma oportunidade para que o Brasil
evolua em diversas frentes — não apenas na esportiva. “Os jogos devem
passar para a história como experiência de sucesso no que diz respeito
ao legado deixado para o país e à alocação estratégica de recursos
públicos e privados para fomentar o desenvolvimento social, econômico e
urbanístico”, defende Romário.
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