quinta-feira, 28 de maio de 2015

Projeto de lei de Márcio Marinho que regulamenta a fidelidade com telefônicas é aprovado na Câmara

O Projeto de Lei nº 1.257/11, de autoria do deputado Márcio Marinho (PRB/BA), foi aprovado nesta quarta-feira (27), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania  (CCJC). A proposta prevê a regulamentação da fidelidade dos contratos de telefonia e TV por assinatura pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Foi o segundo projeto do republicano aprovado nos últimos dois meses.

Marinho informou que, atualmente o consumidor fica obrigado a permanecer na operadora pelo prazo de um ano como fidelidade e se não cumprir as cláusulas contratuais paga multa. “Queremos modernizar o Código de Defesa do Consumidor (CDC) para evitar praticas lesivas contra a população e a proposta aprovada determina que se os serviços não estiverem sendo prestado de forma satisfatória, o consumidor poderá fazer o distrato a qualquer momento”, justifica.    

De acordo com Marinho, a má prestação de serviços é um ponto importante para que o consumidor tenha o direito de não ser lesado e a opção de mudar de prestadora de serviços.  “Nosso objetivo é fazer com que esse projeto se torne lei para beneficiar os consumidores”, garante.

O republicano afirma ter certeza de que a Câmara, com a consciência que lhe é peculiar, aprovou o projeto de lei entendendo que o consumidor precisa ter liberdade para decidir escolher qual empresa que melhor lhe atender.

O projeto teve como relator o deputado Antônio Bulhões (PRB/SP) e já foi aprovado nas comissões de Defesa do Consumidor (CDC) e Desenvolvi Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC). A matéria seguirá para o Senado Federal. 

Estelionato contra idoso

O Projeto de Lei nº 6.920/10, também de autoria do deputado Márcio Marinho foi aprovado no último dia 30 de março.  A proposta determina a pena de 10  anos para estelionatários que aplicar golpe contra idoso com idade igual ou superior a 60 anos. Na legislação vigente, a reclusão para estelionato é de um a cinco anos.

Com a lei proposta por Marinho, o golpista vai pensar duas vezes antes de praticar o crime. "O idoso precisa ter oportunidades para viver, ser feliz, amar, ser amado e envelhecer em condições digna e qualidade de vida", afirma Marinho. 


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