A família do motorista Márcio Neri dos Santos, 35 anos, morto nesta terça-feira (16) durante a Operação Carga Pesada,
questionou a versão dada pela Polícia Federal (PF) sobre as
circunstâncias do caso. A irmã da vítima, Daiana Neri, teria dito ao A
Tarde que ele não tinha arma e não estava envolvido com os furtos de
carga do Porto de Aratu. "Essa arma foi plantada pelos policiais depois
da ação desastrosa. Meu irmão morava no apartamento 04 e a pessoa que
eles procuravam era do 104. Isso tem que ser apurado", disse Daiana ao
jornal. Em nota, a PF informou que Márcio foi baleado por agentes que
cumpriam mandados de busca e prisão em um condomínio na Estrada Velha do
Aeroporto. Segundo a polícia, o motorista surgiu armado na porta do
apartamento e teria se escondido ao receber a ordem de soltar a arma. Os
agentes teriam atirado por se sentirem ameaçados. A nota defende,
ainda, que "a Polícia Federal adotou as providências para completo
esclarecimento, a apreensão da arma, a identificação da equipe, a
realização dos exames periciais". Márcio chegou a ser levado para o
Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.
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