
Os farmacêuticos que atuam, nas farmácias
e drogarias, são os últimos profissionais da saúde a manter contato
com os pacientes. Os seus serviços são um muro de proteção à sociedade
contra os problemas advindos do uso dos medicamentos. Qualquer
medicamento, por mais inofensivo que aparenta ser, pode desencadear
gravíssimas reações indesejáveis. Problemas são inerentes a esses
produtos. O que barra, ou diminui os riscos advindos do seu uso é a
orientação farmacêutica.
O número de problemas relacionados a
medicamentos é crescente. Pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz),
órgão do Ministério da Saúde, revela que, em 2006, quase 33 mil pessoas
foram intoxicadas por esses produtos. Entre as causas, estão o uso
acidental, os erros na administração, os efeitos adversos, as interações
entre medicamentos e a automedicação. A pesquisa mostra, ainda, que
apenas 25% das pessoas que adquiriram medicamentos foram orientadas
sobre o seu uso.
Isto é muito grave. Além dos prejuízos à
saúde dos pacientes, esses problemas minam os cofres dos sistemas
público e privado de saúde, representando prejuízos astronômicos para um
País carente de recursos para a saúde. Os hospitais gastam fábulas
para tratar pacientes vítimas de problemas decorrentes do uso de
fármacos e muitas delas precisam ser internadas. imagem-ilustrativa.
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