De acordo com a SEAP (Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia), a transferência de 13 líderes do crime organizado e uma revista geral, com a apreensão de celulares, chips, facas, facões, dinheiro, teriam provocado a rebelião dos detentos.
Os agentes da Defensória Pública visitaram a unidade prisional, para acompanhar a situação, em um dos seis módulos, e conversaram com presos que apresentaram outra versão.
Segundo informações dos detentos, na manhã de segunda-feira (04), antes da chamada "operação baculejo" os presos foram abordados pela Polícia com chutes, golpes de cassetete e gás de efeito moral, alguns foram atingidos com balas de borracha.
A polícia apreendeu o material utilizado para a costura de bolas trabalho realizado dentro do presídio com autorização da direção do local, e o dinheiro proveniente dessa atividade. Além de alimentos trazidos pelos familiares. Devido a rebelião, os detentos ficaram sem se alimentar durante todo o dia.
As denúncias foram feitas através de bilhetes de presos que não quiseram se identificar, e revelaram que pessoas feridas com fraturas expostas foram transferidas para alas de acesso restrito.
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