Após a própria Suzane Von Richthofen, 30 anos, pedir para continuar presa no presídio de Tremembé,
a Justiça revogou a decisão que a permitia cumprir sua pena em regime
semiaberto. Condenada a 38 anos e seis meses de prisão pela participação
no assassinato dos próprios pais, Suzane tentava conseguir o benefício
de progressão de pensa desde 2009. Ao conseguí-lo na última quarta-feira
(13), contudo, ela declarou por escrito que preferia permanecer no
presídio por temer sua vida fora do local. Segundo o Tribunal de Justiça
de São Paulo, seu advogado fez o pedido sem consultá-la. "Anoto que a
Lei de Execução Penal prevê a progressão como um direito e não uma
obrigação. Logo, se não há interesse, não há como impor o benefício à
sentenciada", escreveu a juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª
Vara de Execuções Criminais de Taubaté. A detenta destituiu seus
advogados, Denivaldo Barni e Denivaldo Barni Junior, e passará a ser
defendida pela Defensoria Pública. Informações da Folha de S. Paulo.
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